Mobilismo Geológico e Placas Tectónicas

Mobilismo Geológico

Em 1912, Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva dos Continentes, na qual, todos os continentes já teriam sido uma única massa - Pangea - de cuja fragmentação teria resultado a sua deslocação para as posições atuais. Esta fragmentação ter-se-ia dado à 245-250 milhões de anos. Os argumentos que apoiam esta teoria são: argumentos Morfológicos - os continentes "encaixam" entre si (isto é mais evidente entre a costa ocidental africana e oriental sul-americana), Geológicos - existe o mesmo tipo de rocha, com a mesma idade em continentes afastados, Paleontológicos - existem o mesmo tipo de fósseis em continentes afastados e Paleoclimáticos - estudos dos climas antigos comprovam que não só certos continentes que agora estão afastados, estiveram juntos como tinham um clima diferente.

http://100pipocas.blogspot.pt/2008/02/argumentos-da-teoria-da-deriva.html - para saber um pouco mais

Em meados do século XX surgiu uma nova revolução geológica, a Teoria da Tectónica de Placas. Esta teoria explica não só a Teoria de Wegener, mas também interpreta a dinâmica interna da Terra. Segundo estudos sísmicos realizados, os primeitos 100 quilómetros de espessura da geosfera - a litosfera é formada por materiais rígidos enquanto que a camada inferior à litosfera - a astenosfera é composta por materiais menos rígidos que se comportam como um fluido. As correntes de convecção existentes na astenosfera transmitem à litosfera a dinâmica responsável pela sua fragmentação em blocos - placas litosféricas ou placas tectónicas.